quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento

A popularização da rede mundial de computadores propiciou informações de todos os tipos de forma extremamente veloz, fazendo com que as pessoas tenham, num clique, acesso a informações de todo o mundo. Esta revolução ocorrida nas comunicações sociais gerou um novo tipo de comportamento no ser humano, tornando-o mais “conectado” ao que acontece em seu planeta. Contudo, não basta receber estas informações. É preciso selecioná-las, interpretá-las, analisá-las, enfim, submetê-las a crítica para que estas possam ser convertidas em conhecimento e fazer a diferença na formação do indivíduo.
Para que esta nova cultura seja incorporada efetivamente é preciso atentar para dois aspectos: o primeiro relaciona-se ao domínio da máquina. Embora seja verdade que os computadores e outras mídias estejam cada vez mais baratos e acessíveis à população, deve-se considerar que uma grande parcela ainda não dispõe destes recursos facilmente, o que retarda seu processo de “alfabetização informática”. É essencial que as pessoas tenham estes equipamentos disponíveis em seu cotidiano, pois facilita a familiarização, e consequentemente, a apropriação da máquina.
Outro ponto fundamental é que uma vez garantido o acesso a estes recursos, deve haver um trabalho pedagógico eficaz, quanto à leitura e a utilização destes equipamentos, e para isso faz-se necessário um trabalho anterior e/ou concomitante do professor. Desenvolver a capacidade de análise, abstração e crítica é fundamental para que as informações que invadem o espaço cibernético convertam-se em conhecimento fundamentado. Assim, não basta que se forneçam as tecnologias, é preciso desvendar os meandros que as permeiam para, enfim, utilizá-las de forma saudável e produtiva.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A relação Professor/Aprendiz frente às Novas Tecnologias


As Novas Tecnologias são historicamente recentes em nosso cotidiano, contudo, elas se transformam em uma velocidade inenarrável; eis uma característica que inibe e faz com que o docente se sinta diminuído diante de algo tão rico e grandioso. Ao perceber que as NTE estão dominando o contexto sócio-educacional, o professorado, que não obteve este conhecimento em sua formação, e que não enxerga estes instrumentos como sendo de sua geração, inicialmente se esconde em seus livros empoeirados e relega a estas tecnologias os adjetivos de “desnecessária” e “perversa”. Tal postura é extremamente aceitável, tendo em vista que o volume de informações e a velocidade em que estas se modificam são vertiginosas e assustam. Por isso, nós docentes, enquanto educadores comprometidos com a tarefa de orientar e facilitar a aprendizagem devemos vencer as limitações de nossa formação e lidar com a tecnologia multimídia como aprendizes desejosos de descobrir e transformar as informações, indicar novas possibilidades e, sobretudo, redescobrir o prazer de aprender algo que será extremamente útil e necessário aos seus alunos, pois não é possível imaginar o mundo presente esvaziado dos PCs, Mp10, Palm tops, GPS, Lap Tops etc. e por isso, também não é admissível um professor que não compreenda e entenda, o mínimo possível, destes instrumentos tecnológicos, tendo em vista que eles fazem parte do cotidiano dos nossos alunos. Assim, a tarefa do professor neste contexto é exatamente comportar-se como um aprendiz; aberto às novidades, curioso e humilde, para perceber a sabedoria dos seus educandos e aprender com eles, pois educação formal atualmente, também quer dizer RECIPROCIDADE.